sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Haikai

Noite enluarada
toco meu violão
chora coração

Geverson Luz Godoy

Triste choro
feliz também choro
Emoção chora

Geverson Luz Godoy

Você chegou
Meu coração bateu
Te esperava

Geverson Luz Godoy

Trabalhei cansei
Parei para descançar
Voltei trabalhar

Geverson Luz Godoy


quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Tia Mari...(o convívio provoca  parecências?)


      Estávamos trabalhando há uma semana na linda e escaldante cidade de Belém, eu Geverson, José Maria Mendes, proprietário da livraria Nacional de Manaus e o Sr. José Machado, mais conhecido com Zéca Machado, nosso motorista que nos guiou nesta semana de trabalho.
       Bueno, no final de tarde da quinta feira, Zé Maria resolveu de entregar alguns documentos que trouxera de manaus a Belém para entregar à sua tia Mari, dando desistencia do espaço mortuário no cemitério de Belém onde fora sepultado os seus pais.
      Saímos então a procura da casa da tal tia Mari (Maria José)  fomos pelo rumo, porque Zé Maria não sabia direito qual era a rua em que morava a sua tia, pois fazia um bom tempo que não a visitava. Como o centro histórico de Belém as ruas são todas parecidas entramos na ultima rua a procura da casa, quando chegávamos próximo ao fim da rua, José Maria avistou uma senhora na calçada olhando para o pouco movimento que passava pela ruela. Zé Maria pediu que Zéca machado parasse o automóvel, uma kombi 1973, já pedindo água por aceno ao 'lata velha', programa de assistência social da Rede Globo, apresentado por Luciano Huck aos sábados à tarde. Zé Maria sai da kombi e vai em direção desta Senhora gritando o mais feliz da vida:
-- A Benção Tia Mari!!! Quanto tempo?
A Senhora estranha a atitude do homem, pois realmente nunca tivera visto o rapaz em sua vida, ou se viu, foi quando em menino enquanto brincava pelas ruas da cidade velha, como é conhecido aquele local.
A Senhora perguntou ao motorista da kombi:
-- Quem é ele?
Acrescentou perguntando ao próprio José Maria:
-- Eu sou sua tia é?
Então Zé torna a perguntar a esta Senhora:
-- Você não é a minha Tia Mari?
A Senhora Respondeu:
-- Não, meu nome não é Mari.
      Depois de já ter feito a confusão, foi que Zé Maria lembrou de perguntar como era o nome daquela senhora, perguntou também se a Senhora conhecia a tal tia Mari.  Zé Maria deu mais algumas descrições sobre a tal tia para aquela Senhora poder localizar em sua mente já um pouco esqucida e cansada com o tempo.
      Foi quando a Senhora então lembrou, Ah! já sei quem é, é a sogra da minha filha.
      Descreveu como poderíamos chegar na casa da tal Tia Mari:
-- Ela mora aí pra cima, três quadras entra a direita, em uma casa branca no lado direito da rua...,
     Nos despedimos da Senhora, como se ja não bastasse o ocorrido, José Maria não perdeu a oportunidade de dar um abraço caloroso na Sósia da Tia Mri.
     Para disfarçar o blef, disse a nós, como essa senhora é parecida com a minha tia Mari, vai ver que é por causa do convívio entre as duas.

      Vai ver mesmo que convívio entre s(c)ogras dificulta a identificação.